Imprimir ou não imprimir, eis a questão

É fato que o computador é uma das ferramentas mais importantes disponíveis no arsenal dos concurseiros que realmente estão se preparando para passar em concurso público. É através do computador que colhemos dados sobre concursos, dados muito além dos editais e que facilitam a programação de estudos. Também é através do computador que entramos em contato com outros concurseiros e trocamos idéias sobre estratégias e material de estudo, como acontece com esse blog. E o computador também é usado como meio de estudo, onde lemos textos e fazemos exercícios.

O problema é que muitos concurseiros sentem dificuldade em ler textos longos na tela do computador. Há disponível na Internet uma infinidade de livros e apostilas gratuitas, cursos e aulas online, provas anteriores. O volume de material é grande e daí vem a dúvida. Imprimir ou não imprimir? Ler na tela do computador mesmo ou imprimir tudo e montar apostilas tradicionais?

Se o preço médio da tinta de impressoras de computador caseiras não fosse maior que a mais cara champanhe francesa, até que não haveria dúvida em mandar tudo para a impressora, mas não é bem assim.

Façamos algumas contas. Pago R$20 pela recarga do cartucho de tinta preta da minha impressora caseira (10ml de tinta), que tem rendimento de 200 páginas de impressão. Um pacote de papel sulfite A4 custa em torno de R$3. A encadernação em espiral de um cento de folhas custa R$4. Logo, a impressão e encadernação de uma apostila de 100 páginas com impressão só frente custa R$30. Pode não parecer, mas é muito caro quando consideramos o volume de material que um concurseiro sério precisa estudar para ter chance de passar em concurso. Claro, não estou considerando o desgaste da impressora, que também é um custo.

“Mas eu não consigo ler na tela do computador. Cansa meus olhos, me dá dor de cabeça, nas costas”. Bem, isso é um problema. Para algumas pessoas, insuperável. Para outras, superável. Eu faço parte do segundo grupo. Como sempre utilizei muito computadores, me acostumei a ler textos longos no monitor. Mas conheço pessoas que, simplesmente, não conseguem se adaptar. A maioria dessas pessoas têm alguma deficiência visual, que realmente é um fator complicador que não tem muito como superar só na base da boa vontade.

Mesmo para quem está acostumado e não tem problemas em estudar lendo na tela do computador, não dá para estudar o tempo todo nesse meio, mesmo que seja com um laptop. Portanto, é preciso de uma solução mais barata para imprimir material digital.

Fiz algumas pesquisas e constatei que são duas as soluções possíveis em termos de custos reduzidos de impressão:

Impressora laser – Esse tipo de impressora utilizar toner (tinta em pó) ao invés de tinta líquida como nas impressoras caseiras comuns. Até algum tempo atrás, esse tipo de impressora era somente utilizado em escritórios, que imprimem muito, por conta do seu alto preço. Atualmente é possível encontrar boas impressoras laser por valores em torno de R$300. O toner dessas impressoras é suficiente para imprimir 3.000 páginas ou mais e a recarga custa em torno de R$80. Numa impressora dessas, nossa apostila de 200 páginas custaria em torno de R$12,50, menos da metade de quanto se gastaria para imprimir em casa! – Importante: Verifique se em sua cidade fazem a recarga de toner de impressora laser e de que marcas, para não comprar a impressora e só depois descobrir que na sua cidade não há recarga para ela.

Impressão em centrais de cópia xerox – Outra solução é levar seu material para ser impresso em centrais de cópias reprográficas (xerox). As máquinas mais modernas possuem interface com o computador e não só fazem cópias de documentos em papel, mas também imprimem material em formato digital. Onde moro a impressão custa 9 centavos de Real. Utilizando essa solução, nossa apostila custaria R$22, sensivelmente mais barato que imprimir em casa.

Resumo da ópera – Imprimir material de estudo é caro, não tem jeito. Mesmo usando uma impressora laser, há o investimento para sua compra, que não é baratinho. Só que é necessário e não tem muito jeito, o negócio é encarar o gasto como investimento e colocar a mão no bolso. O que não pode acontecer é de ficar sem estudar ou estudar com pouca qualidade só para salvar uma graninha na impressão de apostilas digitais.

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Respondendo a algumas perguntas:

“Porque você está pulando as segundas-feiras?”

De vez em quando não dou conta de tantas coisas que tenho para fazer e pouco tempo disponível. Para mim, as segundas-feiras são mais complicadas em termos de tempo livre e por vezes acabo não tendo tempo de atualizar o blog, que me toma em torno de 20 minutos.

“Onde você está?”

Estou no Sul de Minas Gerais, em um lugar tranqüilo para estudar.

“Qual a fonte dos seus dados?”

Artigos, aulas e entrevistas com professores de cursinhos, outros concurseiros, experiência própria.

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Dica de um leitor

“A minha dica é a ViaVídeo no Rio de Janeiro, que aluga vídeo-aulas. Já assisti alguns dos vídeos e gostei. É bom porque economiza tempo de ida e volta a cursinhos. Está aí a dica. Bons estudos” - Luíza

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E agora, o que é que eu faço?

“Sinceramente não sei o que fazer. Simplesmente marcaram para o mesmo dia dois concursos que venho me preparando para prestar desde o começo do ano passado. Para onde vou? Qual escolho? O que devo fazer?”

Quem já está na guerra dos concursos públicos há algum tempo provavelmente já ficou puto da vida quando são marcadas duas ou até mais provas de concurso público para o mesmo dia. Quando isso acontece é mesmo uma droga, não há como dizer outra coisa.

E não é somente provas de primeira fase que coincidem, mas também provas de primeira e segunda fases, até de segunda e segunda fase, o que é muito pior. Imagine ser aprovado na primeira fase de um concurso público, o que já é uma grande vitória, para então, num belo dia, descobrir que a prova da segunda fase coincidirá com o dia de prova de outro concurso que você tem interesse ou vem se preparando para prestar. Aí bate desespero por não se saber como escolher, o medo de fazer a escolha errada.

Como em qualquer outra situação crítica da vida, seu melhor guia será a análise fria e racional da situação, pelo menos na maior parte das vezes. Vejamos algumas dicas para essa análise dependendo de cada situação de coincidência do dia de prova.

Provas de primeira fase – Preparo desigual em ambas

Essa situação é a mais simples para se decidir o que fazer. Duas provas de primeira fase que foram marcadas para o mesmo dia e você está melhor preparado para uma delas. A não ser que o número de vagas do concurso que você tem preparo mais fraco seja muito maior, opte pelo concurso para o qual você está melhor preparado. Dessa forma você poderá se dedicar a refinar seus conhecimentos e terá muito mais chance de ser aprovado.

Provas de primeira fase – Preparo superficial em ambas

Outra situação simples de decidir. Duas provas de primeira fase marcadas para o mesmo dia e você tem preparo superficial para ambas. Aqui vale decidir com base no volume de matéria para estudar, o número de vagas, local de trabalho, salário e gosto pessoal pelo trabalho.

Provas de primeira fase – Preparo forte em ambas

Opa, aqui a situação complica bastante. As provas de dois concursos para os quais você está muito bem preparado são marcadas para a mesma data. Nesse caso, a decisão terá deve ser baseada em aspectos mais intuitivos que os da situação anterior. Colha informações em forums e comunidades sobre o concurso, procurando sondar a qualidade da concorrência. Claro que não será possível ter um retrato 100% fiel dos concorrente, mas da para ter uma boa idéia e, assim, saber mais ou menos se suas chances são melhores em qual dos concursos. Outro fator muito importante a ser considerado é sua afinidade com as matérias de cada concurso, já que mais afinidade significará facilidade para estudar. Uma avaliação cuidadosa dessas informações o ajudarão a escolher qual concurso fazer.

Algumas vezes as provas que coincidem são da primeira fase de um concurso e de segunda fase de outro concurso. Vejamos.

Provas de primeira e segunda fase – Preparo melhor para a segunda fase

Aqui a escolha é também é fácil. Se você está melhor preparado para a prova de segunda fase, não há muita vantagem em desistir dela para prestar a prova de primeira fase para a qual você não está tão bem preparado. A não ser que a diferença entre o número de vagas e salário, por exemplo, seja muito grande, o melhor é ficar com a segunda fase, na qual as chances de sucesso são maiores.

Provas de primeira e segunda fase – Preparo melhor para a primeira fase

Agora a situação inverteu, você está melhor preparado para a prova de primeira fase. Ao contrário do que possa parecer, a escolha não é tão fácil quanto na situação acima. Nesse caso é preciso considerar aspectos como o número de vagas e nível de preparo dos candidatos. Muitas vezes é mais vantajoso ir para uma segunda fase sem estar tão bem preparado, abrindo mão de uma prova de primeira fase para a qual se está bem preparado, se o número de vagas do concurso for grande em relação ao número de concorrentes e esses não estiverem tão bem preparados. Mas também pode ser que não valha a pena optar pela prova de segunda fase. Cuidado nessa situações, pois uma análise cuidadosa se torna indispensável.

Provas de primeira e segunda fase – Preparo igual e Provas de segunda fase – Preparo igual

Essas são as situações mais complicadas que podem acontecer na vida de um concurseiro. O cara está bem preparado para enfrentar a segunda fase de um concurso dos bons, mas também está igualmente bem preparado para prestar outro concurso dos bons (ou a segunda fase de dois concursos diferentes) e, pimba, marcam as provas de ambos para o mesmo dia. Daí não tem fórmula mágica ou conselho definitivo. Vale analisar todos os aspectos que indiquei nas outras situações, mas, pessoalmente, acho que tudo vai depender do feeling do concurseiro, da direção que seu coração aponta.

Resumo da ópera – Vida de concurseiro não é mesmo fácil. As dificuldades começam com a decisão de se dedicar a estudar para passar em concurso público, passa por dificuldades em pegar o ritmo de estudo, para comprar o material, para decidir que rumo seguir e, claro, não poderia deixar de haver sobreposição de datas de provas. Não adianta reclamar, espernear, ficar com medo, a chance de você não passar por uma situação de decisão de que prova fazer é muito pequena, então, se você ainda não teve de tomar uma decisão desse tipo, prepare-se para quando tiver de tomar.

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Novo artigo na segunda-feira. Bom final de semana de estudos.



Não quero desanimá-los, mas ...

“Não quero desanimá-los, mas serão 87.500 disputando o cargo de técnico e 63.500 o de analista”.

Já perdi a conta de quantas vezes me deparei com afirmações como essa quando se aproxima a data de prova de algum concurso público. Claro que essa mensagem causa desespero em muita gente inscrita no concurso, afinal de contas, é um número considerável de pessoas, que se torna ainda mais assustador quando é considerado o número de vagas para ambos os cargos, que somam menos de trezentas.

Só que esses números não exprimem a realidade de fato, o que os torna superficiais e sem muito sentido prático. Vamos analisá-los detidamente. Entre 10% e 15% desses candidatos não comparecerão para prestar provas, usemos 15% para ficar na média, logo os números caem para 78.750 e 57.150. Pelo menos metade são paraquedistas, ou seja, candidatos que prestarão a prova sem nem ao menos ter lido direito o edital ou estudado metade da matéria. Então sobram 39.375 e 28.575 candidatos. Desses candidatos, somente em torno de 10% estudaram seriamente para esse concurso, o restante acha que estudou o suficiente, mas não estudou. Temos então 3.937 e 2.857. Esses números são muito próximos da real concorrência para esse concurso, que não é muito diferente da concorrência em concursos de cargos, salários, editais e bancas semelhantes, ou seja, não são surpresa para ninguém que está estudando seriamente para concursos públicos.

Claro que a maioria dos concurseiros não analisa os números friamente como fizemos e por isso acabam se desesperando, muitos desistindo de estudar com afinco, outros até de ir fazer as provas. Isso é imbecil, claro. Números são números e estatísticas mentem. Cabe ao concurseiros que está nessa guerra para ganhar, saber analisar as estatísticas dos concursos, número de vagas, número de concorrentes, número de matérias a serem estudadas.

Bom seria se passar em concursos públicos dependesse somente de sentar a bunda e estudar a matéria do edital. Mas não é bem assim. Pouca gente é estanque ao que acontece ao seu redor, não dá bola para mais nada a não ser estudar. Mesmo essas pessoas ralam muito até serem aprovadas. Mas parte da estratégia do concurseiro deve ser analisar os números para ter uma idéia clara da batalha que está por vir.

Concorrência é algo muito relativo. Se o concurseiro tem maturidade e estudou com seriedade, dificilmente não será aprovado. A concorrência dele é com os melhores dos melhores. Se os melhores já são poucos, imaginem quantos são os melhores entre eles. Pouquíssimos. A maturidade depende de estudo, experiência em fazer provas, saber pensar a matéria, é um processo orgânico e cumulativo que não acontece de uma hora para outra, tem seu tempo e ponto final.

Resumo da ópera – Estatísticas de concursos são boas para olhar, analisar, ter uma idéia da popularidade do concurso e então serem descartadas. Elas não servem para mais nada. Agora que você aprendeu a analisar essas estatísticas, não se esqueça mais de como fazer e nunca mais se desespere com números de candidatos, relações candidatos/vaga ou qualquer coisa parecida. Ahh, antes que alguém pergunte, esses números são do concurso do TST que acontece mês que vem.

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Algumas dicas

Toda semana recebo várias mensagens perguntando onde baixar aulas gravadas por outros concurseiros, material de estudo, informações sobre concursos e tal. Então pensei em reunir algumas dicas de locais virtuais interessantes para concurseiros. Vejamos.

Listas de discussão – São grupos de concurseiros que usam um site (geralmente o Yahoogroups) para trocarem mensagens, experiência, dicas de material, aulas gravadas, material de distribuição gratuita. É um ótimo meio de se manter em contato com outros concurseiros, tirar dúvidas e ficar sabendo das últimas novidades no universo dos concursos públicos. Vejamos algumas delas de que participo e acho muito boas.

Concurseiros e Professores de Concursos:
http://br.groups.yahoo.com/group/concurseiroseprofessoresdeconcurso/

Concursos públicos:
http://br.groups.yahoo.com/group/concursos-publicos/

Grupo Concursos:
http://br.groups.yahoo.com/group/Grupo_Concursos/

Blogs – Há muitos e muitos blogs sobre concursos públicos na Internet, principalmente porque essa é a forma mais rápida, prática e fácil de publicar material na Internet, além de ser gratuita. Alguns dos mais interessantes são:

Blog do Professor Douglas:
http://www.professordouglas.com/

Encontre Concursos:
http://encontreconcursos.blogspot.com/

Blog do Direito Administrativo e Financeiro:
http://direito-administrativo.blogspot.com/

E-Concursos:
http://www.e-concursos.net/

Só Cursos e Concursos:
http://socursoseconcursos.blogspot.com/

Sites – Há também vários sites sobre concursos públicos, com informações, dicas e material de estudo.

PCI Concursos:
http://www.pciconcursos.com.br/

Concursos Correioweb:
http://concursos.correioweb.com.br/

O Rei das Apostilas:
http://www.oreidasapostilas.com.br/

4Shared (use o campo de busca para procurar o material que deseja):
http://www.4shared.com/

Resumo da ópera – A Internet é uma excelente fonte de pesquisa para concurseiros, mas é preciso tomar muito cuidado com informações e material sobre concursos públicos que você encontrar na Internet. É comum haverem incorreções, enganos e erros. Analise o material com cuidado antes de usá-lo como fonte de informação ou material de estudo. Se você tem alguma boa dica de lista de discussão, blog ou site voltado para concursos públicos, nos envie.

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IMPORTANTE – Este blog não hospeda nenhum arquivo. Todos os links indicados nesse artigo foram encontrados através mecanismos de busca e estão disponíveis livremente na Internet. Os responsáveis por este blog não têm nenhuma relação com os sites e blogs indicados e não se responsabilizam pelo material e arquivos disponibilizados nos mesmos.

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Estudando noite afora

“Como só estudo a noite depois que chego do trabalho, estipulei um horário fixo das 21 às 24hs, mas acabo sempre passando do horário do fim, quando vejo já é mais de 23hs”.

Pessoas são diferentes, seja nos gostos, nas crenças, na disposição para fazer as coisas, no modo de ver a vida e por aí vai. Porque seria diferente com o bioritmo?

Bioritmo é nosso relógio biológico, nossos ritmos energéticos. Dependendo do bioritmo da pessoa ela estudará melhor de madrugada, cedo, a tarde ou a noite. O que importa é a pessoa usar o bioritmo a seu favor e não desrespeitar os limites do seu corpo e do seu cérebro, já que quando isso não é feito, os resultados costumam ser muito agradáveis em termos de fadiga e doenças.

Nosso amigo concurseiro que enviou a passagem acima parece ter um bioritmo que favorece o estudo a noite. Acontece com muita gente. Então, porque não aproveitar isso.

Vejam bem. Não há nenhuma receita definitiva de estudo. Bom seria se tivesse, até eu acho isso. Mas não tem. Tudo vai depender da pessoa, do seu bioritmo, da sua garra, do modo como absorve conhecimentos, dos conhecimentos acumulados anteriormente.Se uma pessoa tem gás para estudar até mais tarde, porque não aproveitar isso? Eu aproveitaria, sem abrir mão de alguns cuidados como:

- Dormir no mínimo 7 horas diariamente;

- Alimentar corretamente;

- Fazer atividades físicas.

Agora, não acho que seja nada indicado passar por cima desses cuidados para estudar madrugada afora. A pessoa pode até fazer isso por algum tempo, mas uma hora o organismo cobrará a conta com juros e lá vai a pessoa ficar doente, sem poder trabalhar ou estudar, ou seja, prejuízo em dobro.

É engraçado como no Brasil os professores não estão preparados para ensinar a estudar. Na maioria das vezes nem eles sabem como estudar. Há técnicas de estudo, há limites a serem respeitados. Se houvesse uma orientação nesse sentido, com certeza o rendimento dos estudantes brasileiros seria muito melhor.

Vira e mexe recebo emails de concurseiros desesperados com o pouco tempo que têm para estudar. Tem gente que não pode se dar ao luxo de parar tudo para somente estudar. Mas o que fazer se não lidar com a situação da melhor forma possível e estudar cada minuto disponível? Claro, sempre existe a opção de se acomodar com a situação e não se preocupar em melhor de vida estudando para concursos públicos. No mais, é passar por cima das dificuldades, estudar e ter sucesso, seja mais cedo ou mais tarde.

Resumo da ópera – Se você, como nosso amigo, têm gás para estudar até mais tarde, faça isso obedecendo seu bioritmo e até o ponto que não force demais seu organismo. Muitas vezes a animação é maior que nossa resistência e temos de ter muito cuidado nesses momentos. Só para ilustrar, há uma reportagem muito interessante na revista Veja da semana passada que fala do aumento no número de mortes entre trabalhadores japoneses por excesso de trabalho. Os caras fazem tantas horas extras continuamente que uma hora simplesmente caem mortos. Pensa bem, cair morto e no dia seguinte sair o resultado de um concurso com seu nome na lista de aprovados.

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Mudanças no edital ... de novo !

Ontem foi divulgada mais uma alteração no edital do concurso do INSS, a segunda desde que o concurso foi anunciado. Isso é um absurdo enorme, não há como dizer outra coisa.

Muita gente está culpando a banca do concurso, a CESPE, que nesse caso não tem culpa nenhuma, já que somente divulga as modificações feitas pelo contratante, no caso o INSS, esse, sim, o grande culpado por essa palhaçada.

Tem coisas que eu simplesmente não entendo como podem acontecer. Uma delas é erro em provas de vestibular e concursos (como uma empresa especializada em criar provas e que tem uma equipe numerosa responsável por isso consegue não ter 100% de correção nas provas que cria?). Outra coisa são modificações profundas em editais de concurso (como os responsáveis pelo concurso não conseguem decidir com exatidão as regras do concurso e o programa de matérias a serem cobradas em prova?). Tenho por mim que isso é, simplesmente, incompetência misturada com irresponsabilidade.

O prejuízo é geral, mas para quem se prepara para concursos é muito maior. As editoras que preparam apostilas para concursos vêm seu trabalho ir por água abaixo com a mudança do edital, já que o material que prepararam estará desatualizado e não valerá o papel no qual foi impresso. Os cursinhos de concurso também levam prejuízo, já que têm de modificar o esquema de aulas de forma a cobrir as mudanças de edital. Os concurseiros então, esses se ferram mais, pois estudaram o que não será mais cobrado. Notem que as mudanças de edital na maioria das vezes não são acompanhadas por mudanças na data da prova, ou seja, muitas vezes é preciso estudar mais matérias sem ter tempo adicional para isso.

Acho que tudo é uma questão de respeito e mobilização. Respeito por parte dos órgãos públicos, que ao promoverem concursos públicos deveriam preparar os editais com mais cuidado e atenção, limitando as alterações posteriores do edital à correção de eventuais erros graves que possam ter passado. Mobilização por parte dos concurseiros, que devem reclamar quando ocorrerem desrespeitos flagrantes como o que está acontecendo com o concurso do INSS. As reclamações devem ser feitas direto para o órgão que organiza o concurso, para a banca, em cursinhos, através de sites, de todo jeito que puderem.

Resumo da ópera – Muita gente vai dizer que é por coisas assim que não vale à pena se preparar para concursos públicos. Para esse pessoal, absurdos como esse do concurso do INSS ou a fraude no concurso da Polícia Rodoviária Federal são prato cheio para desmotivar quem está na guerra para se tornar servidor público. O importante é continuar estudando apesar dos percalços e não se deixar abalar. Se os concurseiros se mobilizarem, reclamarem, espernearem, as coisas mudarão para melhor com toda certeza.

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Ontem era para eu postar um artigo muito legal que escrevi no final de semana em resposta ao post de uma menina que está em dúvida entre prestar TJ-RJ e Marinha. Infelizmente meu HD foi pro saco (mais uma vez) ontem depois de uma forte chuva (tenho um azar danado com HDs). Vou reescrever o artigo e posto ainda essa semana.

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Paradinha para o final de semana - Novo artigo na segunda-feira. Bons estudos.



Um mundo totalmente novo


“Termino meu curso de engenharia no final do ano e percebi que o conteúdo de direito é cobrado em praticamente todos concursos. Não tenho base nesta área, qual livro você indicaria para iniciar meus estudos nesse tema?”

O que esse concurseiro está passando não é novidade para muitos outros concurseiros. Não é novidade para mim. Antes de começar a estudar para concursos em abril do ano passado, somente tinha tido contato com direito (como matéria de estudo) durante um semestre na faculdade (cursei Economia) e mesmo assim extra superficialmente.

A mesma dificuldade que os concurseiros formados em direito sentem para estudar administração, economia ou matemática financeira, os concurseiros formados em outras áreas sentem para estudar matérias de direito. A lógica estrutural dessas matérias é bastante diferente das matérias de outros cursos, principalmente de exatas e biológicas. O jargão, então, nem se fala, é bem complicado para quem não é da área. Tempos atrás estava lendo um artigo de um professor de cursinho para concursos onde ele dizia que algumas matérias de direito deveriam ser ensinadas no segundo grau, não à fundo como se vê na faculdade, claro, pois assim o estranhamento com essa área do conhecimento, tão importante para a cidadania, não seria tão grande.

Vamos lá. Darei uma receita baseada na minha própria experiência. Notem que esse pode não ser o melhor método, não estou dizendo isso, mas funcionou comigo.

Dicionário – A primeira coisa que o concurseiro novato em direito precisa é de um bom dicionário, para poder consultar os termos de jargão. Um bom Houaiss ou Aurélio atualizado resolve o problema. Notem que tem de ser a versão completa, pois a mini é para uso até 2º grau. Eu uso a versão digital do Houaiss, instalada no computador, que é mais prática de consultar e custa bem menos que a versão em papel. Notem que mesmo nas versões digitais há os dicionários completos e mini, adquira o completo. Em tempo. Quem é assinante do provedor UOL tem o Houaiss no portal para consulta gratuita, que é fechado para quem não é assinante.

Constituição Federal – A primeira coisa que se deve ler é a Constituição. De cabo a rabo, do começo ao fim. Porque? Simples, porque a Constituição Federal é a lei máxima do país. Ler a Constituição facilita em muito o estudo das matérias de direito. Não adianta também ler uma vez só. Pelo menos três leituras atentas se fazem necessárias antes de pegar outro material de estudo. Depois disso a Constituição deve ficar sempre à mão para consulta.

Direito Constitucional – Figurinha carimbada em praticamente qualquer concurso público. Essa matéria deve ser estudada sempre, sempre mesmo. Não é difícil e é muito interessante, pois trata de assuntos do dia-a-dia. Para essa matéria sugiro o livro “Direito Constitucional Descomplicado” de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Editora Ímpetus). Esse livro é muito claro e tranquilo de estudar, o melhor da atualidade em minha opinião. Claro que há outros ótimos livros, mas esse é o melhor para começar e deve ser estudado exaustivamente.

Direito Administrativo – Outra figurinha carimbada em concursos públicos, pois trata da organização e funcionamento da máquina estatal. Como Direito Constitucional, essa matéria deve ser estudada exaustivamente. Para essa matéria sugiro o livro “Manual de Direito Administrativo Moderno” de J. Wilson Granjeiro (Editora Vestcon). Esse livro completo e muito didádico, fazendo jus ao “manual” que tem no título.

Essas duas matérias de direito são básicas para qualquer concurseiro. Não estudá-las sempre e com muita seriedade é suicídio. Porque? Simples, porque a maioria dos concurseiros sérios estuda muito essas matérias e nas provas se não as gabaritam (acertam tudo), chegam perto. Logo, não fazer igual significará ter de acertar muito mais questões de matérias menos estudadas para compensar, o que é, claro, muito mais difícil.

Importante. Não adianta só estudar a teoria. É preciso fazer muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitos exercícios de concursos anteriores dessas matérias, de toda e qualquer banca. Há vários livros de questões resolvidas dessas matérias, que são ótimas aquisições. Há também nos sites das organizadoras de concursos provas de concursos anteriores com gabarito que podem ser baixadas gratuitamente.

Quanto às outras matérias de direito (trabalhista, previdenciário, penal, civil), você estuda quando for cobrada em um concurso que você for prestar. A estrutura dessas matérias é muito semelhante a dessas matérias básicas e o modo de estudo é semelhante.

Resumo da ópera – Estudar para concursos públicos tem seus truques. Quem estuda Direito Constitucional e Direito Administrativo sempre e com seriedade, quando for prestar um novo concurso nem precisa se preocupar com essas matérias. São duas matérias a menos, ou seja, mais tempo para estudar matérias específicas, que somente serão cobradas naquele concurso.

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Dica – Esses livros poderão se adquiridos facilmente e com ótimos preços na LEC Livraria, que fica em São Paulo (pertinho do Teatro Municipal no Anhangabaú), mas também atende por Sedex para todo o Brasil e exterior.

http://www.leclivraria.com.br

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Estudando com MP3

Tenho uma amiga divorciada com dois filhos que trabalha das 8 às 18 horas e está fazendo de tudo para estudar com qualidade para concursos públicos. O tempo dela é curto e ela precisa usar todo e qualquer subterfúgio disponível para estudar. Tempos atrás sugeri que ela comprasse um tocador de MP3 e ouvisse aulas. Ela torceu o nariz, descrente, mas como não tinha nada a perder fez o que eu disse. Desde então o aparelhinho dela tem uma programação muito interessante, com um curso de direito constitucional entremeado com algumas músicas de jazz. Algum tempo atrás fomos comer uma pizza e ela falou da diferença do seu desempenho na prova de constitucional em um concurso que fez antes de comprar o tocador e uma que fez depois. “Menino, acertei muito mais questões. Como ouço o curso inteiro todos os dias da semana. Quando fiz a prova, lia a questão e lembrava do professor falando daquela parte da matéria e já sabia a resposta. Meu rendimento na matéria passou de 60% de acerto para 80% só ouvindo as aulas e lendo a constituição”.

Realmente vale a pena estudar ouvindo aulas e palestras em MP3. Eu venho fazendo isso desde que comecei a estudar e é mesmo como essa amiga disse, você lembra do que o professor disse na gravação e acaba acertando questões. Só que nem tudo é flores. Estudar dessa forma exige atenção, muita atenção. Uma coisa é ouvir música enquanto se pensa em outras coisas, enquando a mente divaga. Outra coisa é ouvir um professor martelando matéria e ter de prestar atenção sem nenhum suporte visual. É exatamente a falta desse suporte visual que dificulta um pouco prestar atenção. Mas não é nada que com algum esforço, disciplina e prática não se resolva.

São duas as principais vantagens desse modo de estudar. Em primeiro lugar está a portabilidade, claro. Como o tocador de MP3 cabe no bolso, você leva as aulas para onde quer que vá. Outra vantagem é a rapidez de estudo. Um curso de direito constitucional para concursos em MP3 dura menos de duas horas. Para ler um livro ou apostila com o mesmo conteúdo gasta-se muito mais tempo.

Só que há alguns porém, como não poderia deixar de ser. Em primeiro lugar está a já citada necessidade de prestar muita atenção para que o estudo seja eficiente. Outro porém está na continuidade. Não adianta muita coisa ouvir o curso aos pedaços, ouvindo alguns minutos, então parando para fazer outra coisa, ouvindo mais alguns minutos. Isso acaba comprometendo o entendimento da matéria, o que pode ser muito grave.

A receita para estudar ouvindo MP3.

1 – Escolha somente uma matéria ou palestra de cada vez.

2 – Entremeie a matéria com músicas calmas e curtas, para quebrar a monotonia e ajudar na concentração. Prefira música clássica, jazz, instrumental, ou seja, músicas tranqüilas.

3 – Cuidado com o volume. Se ouvir alto demais, não vai prestar atenção direito, além de ferrar com os tímpanos.

4 – Divida o curso ou palestra em blocos e ouça somente blocos inteiros. Logo, se não for dar para ouvir um bloco inteiro, nem comece a ouvir.

5 – Ouça toda a palestra e todo o curso em um único dia. Nada de ouvir metade em um dia e a metade no dia seguinte ou, pior, dias depois.

Onde estão as aulas, cursos e palestras em MP3 voltadas para concursos?

Muitos concurseiros não utilizam essa ferramenta de estudo simplesmente porque não sabem onde encontrar material de qualidade. Convenhamos, uma pesquisa rápida no Google com as palavras chaves “concursos+mp3” resolve o problema (onde vocês ouviram dizer que concurseiros preguiçosos chegam a algum lugar?). De qualquer forma, seguem algumas dicas:

Cursos de direito do professor Marcos de Araújo – Cursos de direito voltados para concursos muito bons, completos, interessantes de ouvir e com preços acessíveis. http://br.geocities.com/profdearaujo/principal.html

Audiojus - Cursos de direito e outras matérias para concursos e provas da OAB. Também muito bons e bem feitos, apesar de serem mais chatinhos de ouvir por conta da narração. Preços acessíveis. http://www.audiojus.com.br/

Várias palestras sobre concursos públicos, inclusive com o Willian Douglas. Gravações de boa qualidade. Gratuito. http://www.concursos.katalink.org/index.php?/categories/7-Palestras

Há também muitos cursos e aulas que foram gravados por concurseiros e disponibilizados na Internet de graça. Alguns estão com a qualidade de gravação melhor, outros pior. Alguns estão completos, outros têm somente um pedaço. De qualquer forma vale pesquisar e avaliar cada achado, pois pode-se encontrar muita coisa boa no ciberespaço.

Resumo da ópera – Quem está na guerra dos concursos públicos para vencer, tem de usar toda e qualquer arma disponível ou que possa inventar. O tocador de MP3 é uma delas.

Quem tiver dicas de links para cursos, aulas e palestras em MP3, por favor, me enviem.

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Respondendo algumas perguntas

“Eu escrevi um comentário grandão e ele não foi publicado”.

Posts com perguntas e sugestões de artigo não são publicados para não gerar dúvidas em outros visitantes, mas aproveitamos todos, nada é deletado sem ser lido com cuidado. Seu post tem algumas ótimas perguntas que responderemos aos poucos em artigos.

“Oi, gostaria de saber se você não conhece alguma locadora que tenha material de estudo para concursos em São Paulo para me indicar”.

Nunca ouvi falar de algum lugar que alugasse material de estudo para concursos públicos. A idéia é até interessante, mas acho que ninguém ainda a colocou em prática. Sugiro que você procure material em bibliotecas públicas, que emprestam material gratuitamente.

“Desculpa, mas na minha humilde opinião, será que você dá conta desse mundo de matérias? Acho que precisamos controlar o comichão, a ansiedade de ter que passar, mesmo que tenhamos muita necessidade. Acho que quem estuda pra muita coisa diferente ao mesmo tempo não consegue ir bem em nada”.

Como disse no artigo sobre esse assunto, a idéia é prestar concursos que cobrarão matérias semelhantes. Alguns concursos têm a maioria das matérias do edital iguais a de outros concursos. Isso facilita a vida dos concurseiros, pois estudando para um concurso, está estudando automaticamente para outros concursos.

Claro, cabe a cada concurseiro analisar se vale à pena ou não aproveitar essa afinidade. Alguns concurseiros não têm problemas em desviar levemente o foco para aproveitar a chance de prestar concursos com matérias que já vêem estudando, outros têm. O importante é analisar com muito cuidado cada situação antes de tomar alguma decisão. Fazer as coisas de forma impensada é arriscar colocar a perder o esforço de vários meses de estudo e preparo.

“Oi, eu ouso discordar de você quanto a ver matérias que fujam ao seu foco. Pelo menos na minha área (jurídica) isso não é possível de ser feito. Isso inclusive atrapalha. E esse foi o erro que me afastou da vitória durante meus 2 anos de estudo exclusivo para concuso”.

Como disse acima, vai depender do concurseiro o sucesso ou não do sucesso de ajustar o foco para aproveitar concursos com editais semelhantes. Claro que isso não pode ser extremo ou radical demais. Alguém que estuda para a área jurídica não deve se aventurar em concursos de auditoria, por exemplo, tendo de estudar matemática financeira avançada, contabilidade avançada, economia.

Como escrevi no artigo de ontem, muitos concurseiros adotam a estratégia do vôo direto, focando em um concurso específico ou em uma área específica, estudando e prestando provas com esse foco. Outros preferem adotar a estratégia dos concursos-escada, pulando de cargo em cargo até alcançarem seu objetivo. Um não está mais certo que outro, são somente estratégias diferentes.

O mais importante você já fez, que foi identificar que você tem melhor desempenho adotando a estratégia do vôo direto. Pode ter certeza de que outros estavam não tendo bom desempenho justamente por adotar essa estratégia e melhoraram muito, como você, ao descobrirem que deveriam adotar a estratégia dos concursos escada.

Quem tiver sugestões de artigos, dúvidas, comentários, nos envie.

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De degrau em degrau

Como o Brasil é o país do futebol, tomemos um exemplo futebolístico. Alguém já ouviu falar de algum jogador que um dia está jogando de brincadeira em um campinho de terra de subúrbio, é magicamente descoberto por um olheiro e um mês depois brilha nos campos da Europa, fazendo gols extraordinários e recebendo uma fortuna de salário?

Eu nunca soube que algo assim acontecesse, não na vida real.

Todo mundo sabe como funcionam essas coisas. Os moleques bons de futebol ralam muito até conseguir uma chance para jogar em um time de base, então terão de ralar mais ainda até conseguirem entrar em um time de segunda divisão, onde terão de brilhar muito até serem notados por algum grande time. Mesmo quando são contratados por um time europeu, terão de ralar e brilhar muito ainda para subir nesse time e se tornarem o próximo Ronaldinho.

No universo dos concursos públicos não é muito diferente. A aprovação poderá demorar mais ou menos dependendo da estratégia adotada, que podem ser duas. Vejamos.

Estratégia do Vôo Direto – Adotada por quem almeja um cargo específico ou uma área de trabalho específica. Tem gente que simplesmente quer algo específico e ponto final. Para isso a pessoa estudada somente para aquele cargo ou área e não presta outros concursos que possam desviá-los do foco.

A chave dessa estratégia é a dedicação inabalável. O cara terá de ficar firme no seu propósito e não esmorecer. Estudar, estudar, estudar, até estar maduro o suficiente para ser aprovado. Isso pode demorar dois, três, quatro anos, já que o tempo não importa nessa estratégia.

Para adotar essa estratégia o concurseiro precisa ter dinheiro, tempo e disciplina suficientes. Dinheiro para se manter e comprar o melhor material de estudo disponível. Tempo para estudar com qualidade. Disciplina para manter o ritmo de estudo e não desanimar.

Só que essa estratégia não é a única disponível. Muitos concurseiros não têm dinheiro, tempo e/ou disciplina suficiente para adotá-la. Por isso, muitos adotam uma estratégia alternativa que lembra muito o mundo do futebol.

Estratégia do Concurso-Escada – A idéia por trás dessa estratégia é o famoso “dividir para conquistar”. Como se faz para vencer uma subida íngreme com o menor esforço possível? Basta dividi-la em várias “subidinhas” leves, os degraus ... opa, isso é uma escada.

Aplicada a concursos público significa começar prestando concursos relativamente mais fáceis e então prestar concursos cada vez mais difíceis até atingir o cargo desejado. Comparativamente, essa estratégia é mais trabalhosa que a estratégia anterior, pois o cara terá de estudar mais, prestar mais provas, passar por mais ansiedade, mudar mais de empregos, mas pelo menos suprirá a falta de dinheiro e não terá de enfrentar a solidão de estudar alguns anos para só então prestar prova com chance de ser aprovado.

Eu adotei essa estratégia, mesmo porque sou bastante ansioso e não tão disciplinado para me dar bem com a primeira. Além disso, não conto com uma fonte inesgotável de recursos para me bancar por tempo indefinido.

Qual a melhor estratégia? As duas. Tudo vai depender de suas condições e da sua personalidade. Conheço gente que estudou por quatro anos sem prestar concurso algum e, finalmente, quando prestou concurso para magistratura, foi aprovado de cara. Por outro lado, conheço gente que primeiro passou em um concurso de nível de segundo grau, foi passando em outros concursos e hoje é auditor de tribunal de contas com salário em torno de R$20 mil. Ou seja, ambos alcançaram o sucesso, somente adotaram estratégias diferentes.

Resumo da ópera - O concurseiro deve, sim, ter cuidado para escolher a melhor estratégia de acordo com sua personalidade e ambições. Mesmo assim, se um dia descobrir que está usando a estratégia errada, deve mudar imediatamente. O que não pode acontecer é de lutar sem estratégia nenhuma.

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Informática – Um problema para muitos concurseiros

Para alguns concurseiros as matérias de direito são os bichos papões que devem ser vencidos na luta por um cargo de servidor público, para outros é o raciocínio lógico e matemático, para vários é o português, mas a informática vem sendo uma dor de cabeça para muito e muitos concurseiros.

Mas porque essa matéria pode ser uma armadilha? Como estudá-la corretamente? A resposta para essas perguntas é diferente dependendo do nível de conhecimento da matéria. Vejamos.

Para quem não sabe nada de informática

A armadilha para quem não tem conhecimentos de informática está em se deixar levar pelo medo da matéria e não estudar direito ou mesmo não estudar nada. É suicídio ir fazer uma prova sem ter estudado um mínimo que seja qualquer matéria.

Para esse grupo, a melhor forma de estudar é começar pelo básico. Procure apostilas gerais e superficiais em um primeiro momento, que expliquem o que é um computador, quais suas peças, o que é o ambiente Windows, o que faz os principais programas, como funciona a Internet. Depois que se tiver entendido esses princípios superficiais, aí, sim, deve-se aprofundar no assunto, estudando por apostilas mais complexas. Somente ler não adianta, é preciso sentar-se diante de um computador para ver e utilizar na prática tudo o que foi descrito nas apostilas. Esse estudo prático é imprescindível e não deve ser deixado de lado.

Para quem já sabe alguma coisa de informática

Quem já tem conhecimento do básico de informática terá menor dificuldade para estudar a matéria. Nesse caso é necessário dar mais atenção aos detalhes. Memorizar atalhos, funções de ícones, procedimentos. Como quem está nesse nível de conhecimento ainda não fixou muita coisa, fica fácil corrigir noções e conhecimentos errados.

A armadilha fica por conta de achar que tudo é fácil e relaxar no estudo.

Para quem já sabe muita coisa de informática

A armadilha é clara, achar que já se sabe tudo e não precisa estudar. O famoso “salto alto”, o clima de “já ganhei”.

Quem está nesse nível corre risco maior do quem não sabe nada, já que é inevitável o pensamento de “já sei isso, não preciso estudar”. O resultado é inevitário, a pessoa vai quebrar a cara. Digo isso por experiência própria. Isso acontece porque a informática cobrada em concursos é bem mais detalhista que a informática prática. Sem estudar nada, quem é usuário veterano de computadores acerta, no máximo, 70% da prova. Os outros 30% serão de “eu já vi isso em algum lugar” ou “como é isso mesmo?”.


Resumo da ópera – Se tem Informática no edital, essa matéria deve ser estudada com seriedade, seja qual for o nível de conhecimento que se tenha da matéria. Isso porque concursos públicos se tornaram uma guerra de poucos pontos. Por uma questão não acertada muitos concurseiros são reprovados e essa questão pode muito bem ser aquele atalho de teclado que não foi memorizado como deveria ter sido.

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Novo artigo na segunda-feira. Bom final de semana de estudos.



Concurso do INSS – Perguntas e Respostas

Recebi várias perguntas e comentários relacionados com os artigos que escrevi sobre o concurso do INSS e acredito ser interessante de respondê-los em um artigo, pois são de interesse geral.

Vamos lá.

“Você acha mesmo que vale a pena prestar concurso para cidades pequenas e com poucas vagas? Não é perda de tempo, já que a chance de passar é muito pequena?”

A chance de alguém passar em concurso público é diretamente proporcional à quantidade e qualidade do estudo. Simples assim. Alguém que estuda o suficiente e com qualidade terá mais chances de passar em qualquer concurso, independente da concorrência, do número de vagas do concurso ou do local da vaga.

Quanto a ter de se mudar para uma cidade pequena para assumir o cargo, aí é uma questão pessoal. Eu, por exemplo, sou solteiro, não tenho filhos, nem namorada firme (espero que a atual não leia isso, risos), portanto não tenho problemas com ter de me mudar de cidade. O mesmo não acontece com quem é casado, tem filhos, tem namorada firme ou noiva, ou seja, vínculos com o lugar onde mora. Ou seja, a mudança é uma decisão pessoal.

“Estou estudando para outros concursos e tenho dúvida se estudar também para o INSS não será desviar do meu foco.”

Isso pode acontecer ou não, depende do seu foco. No meu caso não está atrapalhando, pois está dentro do meu foco, mesmo porque a maioria das matérias são cobradas em outros concursos, como raciocínio lógico e matemático, direitos constitucional e administrativo, administração, economia. Somente as matérias específicas terão menor utilidade, mas isso acontece com vários concursos.

Agora, se alguém está focado em concursos da área de saúde ou engenharia, por exemplo, aí pode ser um problema.

“Vale a pena estudar para as provas de analista e técnico do INSS? Não é muita coisa para estudar?”

Se vocês compararem as matérias exigidas para os cargos de Analista (formação em qualquer área) e de Técnico, constatarão que a maioria das matérias são comuns e quem estuda para analista, está praticamente estudando todo o programa para técnico. Então, porque não prestar prova para os dois cargos já que a prova para um será pela manhã e para outro à tarde?

“Não acho que dê para viver com um salário de pouco mais de R$2.000 mesmo em uma cidade pequena.”

Quem pensa isso está completamente equivocado. Não é excelente salário, claro, mas é suficiente para manter até uma família de três pessoas com razoável conforto em uma cidade pequena, onde tudo é mais barato. Um bom exemplo é o aluguel. Na cidade do interior de São Paulo que optei nesse concurso, o aluguel de uma casa de dois quartos no centro da cidade custa R$300. Se a pessoa preferir optar por um quarto em pensão com TV, ponto de Internet e roupa lavada, custa R$250 por mês. Claro, se for para montar uma casa com luxo e conforto, pagar o financiamento de um carro de luxo e por aí vai, esse salário não vai dar de jeito nenhum.

“Digamos que eu passe nesse concurso do INSS. Tendo de trabalhar o dia todo vai ser difícil estudar para concursos melhores.”

Claro que será difícil. Mas são muitos os concuseiros que enfrentam essa situação e passam nos melhores concursos públicos do país. É uma questão de disciplina e persistência.

Bem, gente, acho que esses comentários respondem a muitos questionamentos. Se alguém tiver algum comentário ou dúvida, mande uma mensagem. Notem que muitas vezes não posto comentários com perguntas ou dúvidas, mas respondo direto por email para a pessoa (se for deixado um email de contato, claro).

IMPORTANTE – O edital para o concurso do INSS foi alterado. Confiram no site da CESPE.

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Concurso do INSS – Parte 2

Recebi vários comentários e dúvidas quanto a primeira parte desse artigo e na sexta-feira vou responder e comentar todos. Há tópicos muito interessantes que serão úteis para todos os concurseiros, não só para os interessados no concurso do INSS. Aproveitem para mandar seus comentários e dúvidas quanto a segunda parte do artigo, que respondo junto.

Outra coisa. Recebi vários pedidos para enviar material de estudo para esse concurso. Acho que a imagem da apostila no início do artigo deu uma falsa idéia de que tenho material para disponibilizar. Infelizmente isso não acontece. A imagem é meramente ilustrativa e o material que tenho está protegido pela Lei de Direitos Autorais, portanto não posso repassar. Sugiro uma busca no www.google.com com as palavras-chave “material+concurso+inss” para localizar material disponibilizado gratuitamente.

Vamos lá.

Na primeira parte desse artigo falei sobre os prós e contras desse concurso. Agora vou falar de minha estratégia de estudo. Notem que não quero de modo algum dizer com isso que minha estratégia é a melhor estratégia. Tenho certeza de que não. Porém é a estratégia que mais se adapta ao meu modo de estudar.

Até o final de março prestarei cinco concursos, incluindo o do INSS, três para a área jurídica, um para a área legislativa e um para a área previdenciária. Ou seja, tenho muiiiiiita coisa para estudar e pouco tempo. Estou sob fogo cerrado. Outra coisa, vou prestar prova para analista e técnico nesse concurso, já que as provas serão cedo e a tarde, respectivamente.

Local de trabalho – Para o cargo de analista escolhi prestar para uma cidade de tamanho médio no interior de São Paulo, com um número relativamente grande de vagas. Sei que a concorrência provavelmente será mais acirrada onde há mais vagas, mas como já venho estudando 90% da matéria que será cobrada para esse cargo desde que comecei a estudar para concursos e sou formado em Economia (o bicho papão para esse cargo), será somente noções de direito previdenciário que encararei pela primeira vez. Acredito que tenho uma boa vantagem competitiva para encarar uma concorrência maior.

Para técnico a coisa é diferente, o conteúdo conhecimentos específicos e ética no serviço público é grande e inédito para mim. Então escolhi uma cidadezinha do interior de São Paulo, porém próxima da cidade onde moram meus pais e com fácil acesso a capital do estado, o que facilitará minha vida para prestar outros concursos.

Matérias que já estudei – Para as matérias que já venho estudando, como direitos constitucional e administrativo, raciocínio lógico e noções de administração, vou ficar somente na resolução de questões de provas anteriores da banca para relembrar alguns pontos que possa ter esquecido e afinar os conhecimentos.

Matérias que nunca estudei – Essas matérias terão minha atenção maior. Terei duas semanas totalmente livres antes da prova do INSS. Esse tempo dedicarei a estudar as matérias em texto e fazer muitos exercícios. Pelo menos seis horas líquidas diárias de segunda a segunda.

Um aviso aos navegantes. Não pensem que esse concurso será menos concorrido só porque as vagas estão pulverizadas, a matéria é extensa e os salários são mais baixos que a média dos concursos públicos para cargos semelhantes. Ainda mais com o terrorismo do governo do corte de concursos e novas vagas na administração pública por conta do fim da CPMF. Podem acreditar, a concorrência será brutal. Muita gente se inscreverá e prestará provas.

Outro aviso aos navegantes. Para quem estuda sério e forte, concorrência não é problema.

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Concurso do INSS – Parte 1

“Será que vale a pena fazer o concurso do INSS?”. Essa pergunta ronda a mente de muitos concurseiros pelo Brasil afora e acho que será legal ajudar a respondê-la.

Vejamos. Esse concurso tinha sido anunciado no final do ano passado e era aguardado com ansiedade. Quando saiu o edital, a decepção foi geral e não foram poucos os motivos. Os três principais:

1 – Apesar do grande número de vagas, mais de 2 mil, elas estão pulverizadas por dezenas de cidades pequenas do interior do país. O problema é que a maioria dos concurseiros dá preferência para as capitais ou cidades maiores.

2 – As matérias que serão cobradas nesse concurso são mais diversificadas e extensas que nos concursos passados do INSS. Isso significa ter de estudar mais para poder concorrer com chance de passar.

3 – Os salários são relativamente baixo se comparados com o que é pago para cargos semelhantes em outros órgãos.

Cansei de ver mensagens de desânimo e revolta quanto a esse concurso em forums e listas de discussão. Mas não adianta reclamar. Todo concurseiro tem de pensar friamente antes de tomar uma decisão. Afinal de contas, o que fazer?

Vamos por partes. Comecemos analisando cada um dos pontos aparentemente negativos apontados acima, que no final das contas não são tão negativos assim.

1 – A pulverização de vagas é realmente um problema. A concorrência por poucas vagas, no máximo uma dezena, em geral duas ou três, tende a ser acirrada. Morar em uma cidade pequena pode não ser tão interessante. Opa. Esses pontos trabalham a favor dos concurseiros que entrarem nessa para ganhar. Como assim? Simples. Concorrer para poucas vagas já afasta muitos candidatos. Vagas para cidadezinhas do interior já afastam muitos outros candidatos. Pronto, está anulada parte da concorrência acirada, ou seja, são poucos os candidatos realmente bem preparados que vão concorrer para uma das duas vagas disponíveis para aquela cidadezinha perdida no mapa.

2 - Para quem está estudando para vários concursos, volume de matéria não é problema, é solução. Ou alguém ainda acha que estudo é perdido? Nunca. O que você estuda para um concurso será útil para outro concurso. Então estudar um pouco a mais deve ser recebido de bom grado. Além disso, o maior volume de matéria afugenta muitos candidatos, bons e ruins, dando mais chance para os bons candidatos que prestarem o concurso.

3 – Salário baixo é relativo. Um salário de R$2.000 em metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro são baixos mesmo. Em cidades grandes como Campinas ou Juiz de Fora já são melhores. Agora, em Santo Antão da Bota Perdida, aquela cidadezinha perdida no mapa com somente alguns milhares de habitantes, é um ótimo salário (só a título de exemplo, em São Paulo o aluguel de um apartamente de 2 quartos custa em torno de R$1.500, em Juiz de Fora custa em torno de R$1.000, em uma cidadezinha pequena custa no máximo R$300). Além disso, pode-se trabalhar no INSS por algum tempo e depois passar em outro concurso que pague melhor e ir “tchau, Santo Antão da Bota Perdida”. Enquanto isso o salário de R$2.000 já pagou as contas e comprou muitos livros e apostilas que permitiram passar em outros concursos melhores.

Analise direitinho esses pontos e pense bem se realmente é tão má idéia prestar o concurso do INSS.

Continua amanhã ...

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Comente esse artigo. Não sei dizer se o que estou postando no blog está sendo interessante ou não se vocês não comentarem. Não custa nada, demora somente um minutinho.

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Novo artigo na segunda-feira. Bom final de semana de estudos.



Não haverá concursos públicos em 2008

Concurseiros de todo o país estão em desespero com as medidas do governo para compensar a perda de arrecadação resultante da não renovação da famigerada CPMF no final do ano passado. O motivo são as reiteradas declarações de que não haverá aumento para os servidores públicos e novos concursos públicos em 2008.

O clima em fórums concurseiros e listas de discussão é de apocalipse total. É gente se escabelando, gente reclamando, gente enfurecida, gente desconsolada. O quadro realmente não é bonito para quem passou o ano passado estudando forte para ter chance competitiva nos concursos que seriam realizados em 2008. Afinal de contas, menos concursos significa menos vagas e aumento da concorrência.

O que fazer? Desistir? Continuar estudando?

Gente, antes de tudo, calma. Não é o fim do mundo, não. Ou será que vocês ainda não se acostumaram com as ameaças do governo que nunca se cumprem, assim como as promessas?

Tudo isso não passa de cortina de fumaça para tornar mais fácil passar as medida impopulares que o governo preparou para compensar a perda de arrecadação com o fim da CPMF. Ontem mesmo foi anunciada a duplicação do IOF, o que torna empréstimos e financiamentos mais caros. Outras medidas vêm por aí, todas impopulares. Nada mais prático do que criar um clima de final do mundo para fazer a sociedade engolir essa majoração de impostos e tributos.

Uma das frentes estatais mais atacada é o funcionalismo público. A mídia sempre critica os altos salários, os funcionários ineficientes, o aumento do número de funcionários. Ou seja, o funcionalismo é uma das telhas do teto de vidro do governo. Nada mais lógico que o governo dizer que vai arrochar essa categoria. Assim a sociedade prestará menos atenção a futuros aumentos de salário e novos concursos públicos.

Vocês acham mesmo que o governo está à beira da falência? Vocês acham mesmo que em ano de eleições municipais o governo irá se indispor com o funcionalismo público não concedendo aumentos de salário e promovendo novos concursos?

Não se enganem, tudo isso que estamos ouvindo atualmente é fogo de palha. São medidas que o governo não tem intenção de cumprir integralmente. No momento a prioridade é manter o clima de terror para passar os aumentos de impostos e tributos que já estavam planejados como medida de contigência.

A única coisa que vai acontecer é que aumentos e novos concursos irão ficar para daqui alguns meses. O negócio é continua estudando, ainda com mais esforço e atenção, por num primeiro momento a concorrência ficará mais feroz, depois normaliza.

Resumo da ópera - A política é fascinante e sempre consegue adiar o fim do mundo. Não será diferente dessa vez.

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Nervoso na hora da prova

“Tenho um imenso problema! O que você faria se soubesse toda a matéria, mas ficasse tão nervoso na hora da prova que chegasse a esquecer tudo? Qual seria o segredo? O que você faria para não ficar nervoso na hora da prova?”

Esse é um fantasma que assusta muitos concurseiros, vestibulandos e estudantes em geral, qualquer pessoa que estuda algo e será submetida a algum tipo de teste em data definida. Até quem está se preparando para tirar carteira de motorista tem medo de ficar tão nervoso e esquecer tudo na hora da prova de rua.

Para começar a conversa, devo dizer que não sou nenhum especialista em comportamento, psicólogo, médico. Portanto, vou tratar desse assunto como leigo que procura entender alguma coisa do assunto, mesmo porque não quero ser vítima do problema.

Não adianta, ficar nervoso na hora de fazer uma prova é natural para a maioria das pessoas. Só fica totalmente tranqüilo quem não depende da nota da prova para nada ou quem não estudou e por isso não está nem aí. Agora, se a pessoa estudou, seja muito ou pouco, ficará nervosa.

Para quem não consegue lidar sozinho com o nervoso, o melhor é procurar ajuda com antecedência suficiente para que faça efeito. Não adianta nada procurá-la no dia anterior da prova, provavelmente não dará para fazer muita coisa.

Uma das possíveis fontes de ajuda são os psicólogos. Muita gente passa a controlar o nervosismo pré-prova com a ajuda desses profissionais, que dispõem de técnicas próprias para fazer a pessoa entender a origem do nervoso e passar a controlar seus efeitos. Geralmente é preciso alguns encontros com o psicólogo para que esse trabalhar do nervosismo possa fazer efeito.

Outra possível fonte de ajuda são médicos neurologistas ou psiquiatras. Se de um lado muitas pessoas resolvem seu problema de nervosismo com a ajuda de psicólogos, outros não resolvem. Pode ser que um calmante leve receitado por um médico que entenda do assunto possa ajudar em no controle do nervosismo.

Antes de procurar ajuda profissional para resolver o problema do nervosismo, é preciso analisar com cuidado o problema, mesmo porque uma de suas principais causas é muito simples e fácil de resolver, é a falta de experiência em fazer provas. Um concurseiro de primeira viagem ficará mais nervoso que um concurseiro que já prestou meia dúzia de concursos, que por sua vez ficará mais nervoso que aquele que prestou uma dúzia de concursos. Não é à toa que professores e concurseiros mais experientes orientam os novatos a prestar vários concursos, mesmo que não seja para passar ou para tomar posse do cargo em caso de aprovação, mas para se acostumar a fazer provas, a ter estratégia de resolução dos testes, a aprender a lidar com o nervosismo.

Um dia decidi aprender a saltar de pára-quedas. Procurei uma boa escola e me inscrevi. Teria no sábado uma aula chão, sendo no domingo o dia do salto de verdade. Gente, no sábado eu estava nervoso só com a antecipação e permaneci assim durante toda a aula solo. Claro que não dormi direito aquela noite. No domingo eu tremia como uma vara verde durante a revisão do que foi ensinado no sábado. Então levantamos vôo. O primeiro salto seria em dupla, mas mesmo assim era como se eu tivesse uma pedra de gelo de vinte quilos no lugar do estômago. Faltavam cinco minutos para o salto e eu pensava seriamente em desistir. Estava tão nervoso que demorei cinco minutos para rezar uma ave-maria. Saltamos e o nervoso ficou no avião.Até hoje já saltei sozinho uma dúzia de vezes. Quando entro em um avião para saltar, ainda sinto um pouquinho de nervoso, mas que somente serve para dar um pouco de emoção.

Com concursos públicos foi a mesma coisa. Quando prestei o primeiro concurso, nem almocei de nervoso. Hoje, sete concursos depois, vou fazer uma prova com a tranqüilidade com que entro em um avião para saltar. O nervoso ainda está lá, mas não me atrapalha mais.

Resumo da ópera – Se você está prestando seus primeiros concursos e enfrenta problemas com o nervosismo, espere um pouco antes de procurar um médico ou psicólogo. Preste mais alguns concursos para ganhar experiência, qualquer concurso. Na maioria dos casos, isso já será suficiente para controlar o nervoso. Agora, se o nervoso continuar atrapalhando depois de se ter prestado vários concursos, acho que primeiro se deve procurar um psicólogo. Se o problema persistir, deve-se então procurar um médico.

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